Consiste na realização de um orifício na zona pelúcida (camada glicoprotéica que reveste externamente o embrião), facilitando a extrusão (eclosão) da massa celular interna do blastocisto, processo fundamental para que ocorra a implantação e desenvolvimento embrionário intra-útero. Pode ser realizada quimicamente (por meio de solução ácida de Tyrode) ou física (dissecção por laser).
São indicações encontradas (sem unanimidade) na literatura médica:
(1) Óvulos com zona pelúcida espessada
(2) Embriões congelados: existe uma teoria (não confirmada) que o processo de criopreservação poderia provocar um endurecimento da zona pelúcida, impossibilitando a implantação embrionária
(3) Mulheres de idade avançada (> 38 anos) e com FSH basal elevada
(4) Falha repetida de implantação(5) Embriões com alta taxa de fragmentação: além da eclosão assistida, alguns autores preconizam a retirada de fragmentos embrionários.